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Delivery em números: análise e dicas do mercado

As importantes inovações tecnológicas que o mercado proporcionou, principalmente, durante a pandemia, fez com que diversas empresas se adaptassem a novas estratégias para se manterem abertas e até mesmo crescer durante a crise causada pela covid-19.

O delivery, foi uma importante ferramenta de ajuda aos comércios a estimular o consumo, mesmo que dentro de casa, além de otimizar o tempo do consumidor que, desta vez, trazia o estabelecimento até sua porta e não o contrário.

boom do e-commerce refletiu até nas farmácias que, segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias (Abrafarma), no acumulado de janeiro a abril de 2020, o crescimento foi de 72% nos pedidos online em relação ao mesmo período do ano anterior.

Bares e restaurantes, que se viam de mãos atadas e sem o seu principal cliente, o público, adentraram no mundo das entregas em domicílio e viram suas perspectivas mudarem diante de uma análise de mercado de um novo cenário. Em 2021, os gastos com delivery cresceram 24%, totalizando R$ 40,5 bilhões, segundo estudo feito pela GS&NPD.

Um novo contexto pós-pandemia

Uma série de novos fatores influenciam em uma nova circunstância no delivery. A questão que fica é: será que a digitalização veio realmente para ficar, mesmo após a “normalização” do comércio decorrente das flexibilizações e a ampla cobertura vacinal?

Segundo dados do Relatório Varejo 2022, feito pela Adyen, em parceria com a KPMG, 82% dos consumidores esperam que os restaurantes tenham serviço de delivery.

Para as farmácias, o serviço de delivery e e-commerce segue em ascensão. O faturamento no primeiro trimestre deste ano ultrapassou R$ 815 milhões, uma alta de 39,6% com relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Abrafarma. Essa informação reforça a importância do setor de entregas para o faturamento das empresas e a mudança de hábitos do consumidor.

Para o setor alimentício, surgiu uma nova oportunidade de empreender. As dark kitchens ou cozinhas fantasmas, começaram a fazer sucesso e despontaram como uma tendência no mercado.

Construídas apenas com o objetivo de entregas em domicílio, o custo para mantê-las é baixo e conseguiram alinhar isso a uma rápida produção, com um volume e uma alta eficiência atrelados ao custo final.

Já que há uma economia em toda cadeia, o preço final para o consumidor acaba ficando mais baixo, tornando assim, uma concorrência sadia e benéfica para o cliente.

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Crescimento e aberturas de novas lojas

Os quatro primeiros fatores de sucesso listados acima são primordiais e, assumindo que já tenha o produto desenvolvido, terá que focar onde vender e entender se aquela localização está receptiva aqueles produtos.

Estimar o potencial de mercado, entendendo todos os fatores como tipo de cliente e seus concorrentes, será o diferencial para o sucesso, pois também saberá melhor como conduzir suas estratégias de vendas e marketing.

Especialmente a localização é um fator de extrema importância para o crescimento do negócio. As dark kitchens, conseguem se aproveitar de locais pequenos e dentro de áreas quentes com bastante demanda de pedidos de delivery. Com isso, há uma diminuição no tempo das entregas, causando um bem-estar na relação entre restaurante e consumidor.

No setor farmacêutico, a facilidade de pedir itens de higiene e a flexibilização da legislação para venda de medicamentos controlados foi um dos principais motivadores do crescimento do ramo farmacêutico.

Não só restaurantes e farmácias estão crescendo nesse mercado de entregas, mas também pet shops, mercados, bebidas e lojas de conveniência, que perceberam como o serviço está se movendo e parte do faturamento está migrando para delivery.

Diversas empresas estão se moldando para este novo mercado e este é um cenário importante para ser acompanhado. O setor tem um alto potencial de crescimento, o que torna ainda mais necessário o conhecimento atrelado aos dados, algo extremamente estratégico para realizar essa expansão e aumentar o faturamento dos deliverys existentes.

Com informações de mercado, a região será mais bem explorada e a tomada de decisão será mais assertiva para o negócio. Para isso, o Economapas decidiu realizar uma análise de mercado e estudar localidades com altos índices de consumidores para delivery, confira abaixo.

Explorando dados

Com o objetivo de deixar informações mais claras e estratégicas, primeiro houve a pesquisa de qual local no Brasil, hoje, abrem mais restaurantes e farmácias de entregas em domicílio para, assim, haver uma análise de mercado mais abrangente nestas cidades posteriormente.

O Rio de Janeiro figura entre o local onde mais se abriram, de acordo com o iFood, restaurantes com entregas em domicílio do mês de junho até outubro de 2022: quase 20 mil. A cidade maravilhosa é a segunda maior população do país e a primeira com o critério sendo áreas mais quente para abrir um negócio voltado para delivery.

São Paulo, vem logo atrás do Rio, em segundo colocado, tendo aberto pouco mais de 18 mil. Belo Horizonte, em terceiro, com muito mais distância para os dois principais estados do Brasil: mais de 7 mil restaurantes abertos no intervalo em torno de 3 meses.

Com o objetivo de pegar um público diferente, o Economapas levantou dados sobre a entrada de farmácias no aplicativo do iFood em um período de 3 meses. Desta vez, a região sudeste não teve todos os estados no top-3. São Paulo, Rio e Brasília se destacaram nesta ordem, respectivamente.

Realizada uma análise de mercado mais robusta para facilitar uma tomada de decisão com base em dados e, consequentemente, mais segura, destrinchou-se as duas maiores cidades do Brasil em bairros para ver, também, o crescimento de abertura de novas farmácias para delivery dentro destas regiões.

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Adentrando no mercado

Tendo os bairros com altas taxas de abertura, é possível entender o motivo da exploração destas regiões. Campo Grande, no Rio, é um local que possui uma população de cerca de 350 mil, o que faz a demanda por este tipo de serviço ser ainda maior. A Barra da Tijuca, é um dos bairros onde a classe A predomina, além de ter um grande número de habitantes, por isso o capital tende a girar mais fácil.

A curiosidade da análise de mercado, no Rio, fica para Copacabana. Esta região da zona sul é onde se concentra a maior população idosa da cidade, chegando a 45% do seu território composto pela terceira idade, explica-se o motivo de figurar no top-3 de abertura de novas farmácias para delivery.

Na maior cidade do Brasil, o bairro de Santo Amaro possui um alto poder aquisitivo com a classe A predominando e, ainda, uma população idosa correspondendo a quase 35%.

O Grajaú é um dos locais onde tem a menor concentração de população mais velha, porém, possui uma densidade populacional muito grande, destacando-se como a região mais habitada de São Paulo.

Santana, a terceira região onde mais teve abertura de farmácias em delivery, possui informações um pouco semelhante das demais. A classe B predomina o local, que tem um poder aquisitivo relativamente alto, e tem uma população idosa com mais de 33%.

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Conclusão

Podemos perceber o critério utilizado para abrir-se uma farmácia em determinado lugar. Os bairros que possuem uma população relativamente alta e um território bem amplo, como no caso de Campo Grande e Grajaú, vão se concentrar diversas farmácias, pet shops, restaurantes etc. O motivo é bem claro: o público-alvo é diversificado e, detalhando o local por microrregiões, consegue-se perceber qual é o mais propício a receber aquele tipo de serviço.

O alto número de idosos impacta e muito nesses bairros, mas será que o delivery atinge a população mais velha que, normalmente, não é adepta à tecnologia ou os familiares e parentes que acabam pedindo e sendo o “verdadeiro” consumidor?

Através desta análise de mercado descobrimos que, em bairros onde a classe predominante é A ou B, tendem a ter mais farmácias com entrega em domicílio. O que leva a crer que quanto maior o poder aquisitivo, a tendência é ter muitos pedidos em deliverys.

Com um simples estudo e com uma grande abrangência, é possível descobrir diversas informações relevantes, que tem um impacto significativo na abertura e na gestão de lojas.

Os dados norteiam para uma melhor escolha e maior inteligência por trás do negócio, além de auxiliar em diversas áreas. A segurança das empresas que se utilizam de data driven é grande se for comparada com as demais, seja na tomada de decisão ou no planejamento estratégico.

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