Quem não é visto, não é lembrado. Há muito tempo escuta-se este ditado, o que não deixa de ser uma verdade. O conceito de marketing omnichannel, basicamente gira ao redor desta estratégia de ter sempre uma visibilidade. Ele integra todos os pontos de venda com a intenção de promover ao consumidor uma ótima experiência de compra.
O mundo tecnológico permite um novo aprendizado tanto para os donos de negócios, quanto para os consumidores que, por sua vez, estão cada vez mais sendo seduzidos ao longo de sua jornada de compra. A estratégia omnichannel abrange diversos canais para potencializar a venda: e-mail, redes sociais, atendimento físico, eventos, aplicativos etc. Essa abordagem faz com que o cliente se sinta à vontade e tenha mais comodidade, trazendo uma sensação de bem-estar.
A pandemia estreitou ainda mais esses laços de integração entre físico e digital, o que permite o consumidor a interagir com a sua marca em diversos canais, criando uma confiança e gera uma proximidade maior, facilitando a abertura para realização de novas compras.
Uma pesquisa realizada pela NZN Intelligence, em agosto de 2022, mostrou que 64% dos entrevistados preferem o comércio eletrônico e o motivo é justamente a comodidade e praticidade, além dos preços atrativos – com 60,5% dos respondentes adjetivando sua preferência.
Essa integração físico e digital pode ser vista, por exemplo, em uma empresa de varejo que vende tênis. A partir do momento em que se coloca um vestuário virtual, com a medição do seu pé de acordo com o número do seu calçado, torna mais fácil para o consumidor saber quanto ele calça naquela loja, evitando assim uma possível troca, sendo desgastante para o cliente que terá que se locomover até uma loja ou irá ter que entrar em contato com o responsável pela entrega para devolução do produto.
Uma simples medida muda muita coisa no cenário do e-commerce e das grandes varejistas. Citando o exemplo acima, a Nike investiu US$ 1 bilhão em estratégia omnichannel entre 2018 e 2019 e viu sua fidelidade, junto com suas vendas, crescerem.
“A intersecção do físico e digital será uma relação cada vez mais íntima. Acho que estamos vendo muita experimentação, tentativa e erro, aprendendo com alguns dos testes que estamos fazendo”. disse o CEO Mark Parker
Cross-channel – físico x digital
Por mais que tenha um crescimento no comércio eletrônico, as lojas físicas ainda possuem alta credibilidade e são extremamente necessárias no mercado. A evolução para o cross-channel, significa a utilização de mais de um canal de atendimento para fechar uma venda.
O consumidor poderá migrar de canal quando ele quiser, assim como optar por utilizar um desconto que fora lhe enviado por e-mail e utilizá-lo em loja física ou vice-versa, com isso, o cliente utiliza a melhor opção, satisfazendo e fidelizando o mesmo.
A estratégia de utilizar-se de maneiras digitais para atrair o cliente é de suma importância para a execução do cross-channel. Para isso, a empresa tem de conhecer o seu público-alvo e utilizar do poder do seu produto para seduzir o cliente, realizando ações promocionais como descontos, vouchers ou cupons.
Os softwares de inteligência de mercado, como o da Nology, auxiliam para o conhecimento do público-alvo e na distribuição das ações de marketing, como a de mídia out of home (MOOH), por exemplo. Essa estratégia pode ser utilizada com base no perfil dos seus clientes, fazendo com que tenha uma maior assertividade no público, com menos risco e maior retorno sobre o investimento.
As estratégias de vendas têm de estar sempre aliadas com o marketing, para ter um consenso entre as duas equipes, garantindo um poder de sedução até o prazer de satisfação da compra, aumentando o sucesso da sua empresa e fidelizando o seu cliente.
Quick Commerce e sua importância no comércio eletrônico
O comércio eletrônico rápido ou q-commerce não é um assunto novo, pelo contrário, é um fato antigo que se tornou um fator preponderante atualmente devido à alta demanda de pedidos feitos de maneira online.
Esse novo método é mais conhecido no mundo de food service, o que se tornou bem popular e costumeiro durante a pandemia, já que as restrições impostas não permitiam as pessoas a circularem livremente a fim de precavê-las por conta da Covid-19.
Um exemplo muito claro é quando o consumidor pede uma comida, o que ela espera? Que chegue o mais rápido possível, certo? Muitos restaurantes são mal avaliados por conta justamente da entrega que atrasa ou do tempo muito longo de espera. A rapidez na hora de levar o seu produto ao seu cliente é levada em conta, já que o imediatismo do “aqui e agora” se tornou um hábito de consumo.
O quick commerce leva exatamente o mesmo conceito da entrega rápida dos aplicativos de comida, porém voltado para o mundo do varejo e outros serviços. Por que quando você compra um aparelho celular, por exemplo, a entrega demora uma semana? As pessoas começaram a se questionar sobre isso e priorizar aquelas lojas que prometiam um tempo de entrega mais curto, o que pesava em uma decisão final para o consumidor.
A sobrevivência das empresas diante do mercado urge a importância de adotar o q-commerce como o principal comércio. Para isso ocorrer, os centros de distribuições deverão ser ampliados e estendidos para outros territórios. A rápida entrega para grandes metrópoles sempre são prioridades, mas agora, com a extensão da tecnologia para estados menores e menos populosos, as grandes empresas começaram a mudar sua estrutura e logística.
Para ilustrar bem esse cenário, a gigante Amazon inaugurou 3 grandes centros de distribuição em apenas 2 meses: no Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. O que significa um estudo do mercado e o entendimento de que estas regiões careciam de entregas mais eficazes e rápidas, fazendo com que o consumidor tivesse uma satisfação maior.
Essa estratégia foi adotada através de uma análise de dados de acordo com a geolocalização de seu público, uma importante medida adotada para diminuir a distância entre a Amazon e o cliente. A estrutura foi pensada em reduzir custos e o tempo de espera do consumidor, aumentando sua credibilidade diante de um cenário mercadológico concorrido.
Segundo um estudo feito pela plataforma Capterra, os consumidores estão cada vez mais imediatista com suas preferências de entrega: 49% acham que a rapidez é o item mais importante, seguido de preço (33%), embalagem, atendimento e comunicação com 7%, 6% e 5%, respectivamente cada.
Case que exemplifica o conteúdo
O Zé Delivery, uma das principais plataformas do Brasil atualmente, é um caso de marketing omnichannel e que possui uma rápida entrega. Eles estão presente em diversas plataformas, possuem aplicativo próprio e se conectam com o consumidor entre físico (distribuidoras) e online (pedidos).
O mercado que o Zé Delivery atua solucionou diversas dores que o seu cliente possuía. Quando você, como consumidor, pensa em pedir comida em casa, o que vem na cabeça? Certamente é o iFood. Mas e bebida alcoólica, como pedir?
O brasileiro consome 600ml de cerveja por dia, segundo pesquisa da Cornershop. A porcentagem da população que consome bebida alcoólica é de 55%, sendo que 17,2% aumentaram o consumo devido a pandemia da Covid-19.
O Zé entrou em um segmento diferente onde tinha uma demanda, porém não tinha um aplicativo certeiro que entregava bebida gelada em sua casa. Com a pandemia, essa necessidade potencializou ainda mais, já que o consumo em bares e restaurantes era restrito, o jeito era comprar em um estabelecimento com serviço presencial.
Hoje, o consumidor consegue ser atendido da melhor maneira possível e de acordo com aquilo que deseja. Tem a opção do físico e do digital e, até mesmo dos dois juntos, como pedir online e retirar na loja física. Fato é que essa competição tecnológica ficou interessante para o marketing e as empresas se reinventarem e pros consumidores terem mais comodidade e efetuarem a sua compra da maneira que preferir.
Utilização de dados em estratégias omnichannel
Em todo este artigo, foi mostrado como o posicionamento de centros de distribuição e de lojas físicas impactam nas vendas e no direcionamento do marketing. Quanto mais perto do seu público-alvo, melhor a estratégia para distribuir suas demandas de aproximação do cliente final.
A tecnologia também está envolvida neste processo. O entendimento do local, o conhecimento do seu público, o estudo da concorrência, a proximidade com outros negócios, o posicionamento e o direcionamento do seu marketing estão ligados diretamente com informações a respeito de todo esse desenvolvimento.
Para montar uma estratégia para captação de seu cliente final ou distribuidora, o uso de dados é fundamental. Prover informações relevantes para o seu negócio, norteando qualquer tipo de expansão ou assertividade no marketing é importante para ganhar tempo, gerar menos custos e ter um ROI positivo.
A Nology oferece mais de 1 bilhão de dados geolocalizados com precisão para o seu negócio, com o objetivo de ajudar sua equipe a entender e filtrar melhor as informações que possuem. Além de posicionar melhor o seu negócio com base na demanda que sua empresa possui: expansão de PDVs, aumento de centros de distribuição, construir estratégias de mídia out of home, conhecer o seu público-alvo, entender melhor seu local de atuação, entre outras diversas funções que uma inteligência de mercado propõe.